top of page

A JORNADA PARA ENCONTRAR DESAPARECIDOS NA CAPITAL PAULISTA

Mais de 6.000 pessoas desaparecem anualmente na cidade de São Paulo

Por Beatriz Monteiro

      Existem mais de 300 mil registros de desaparecimentos no Estado de São Paulo, sendo uma média de 60 desaparecimentos diários no Estado. Por ano, mais de 6.000 pessoas desaparecem na Capital, sendo 20 diariamente, é como se duas vans desaparecessem por dia na maior cidade da América Latina. Só no Brasil, 203 pessoas desaparecem por dia, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, ou seja, é como se um avião desaparecesse do radar diariamente no País.

Dados (7).png

Dados da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos

       Para cada pessoa desaparecida, existe pelo menos uma pessoa a sua procura. Seus familiares e amigos não se cansam de procurá-los até encontrarem respostas. É o caso de Iraci que procura pelo filho, Ivan Rodrigo, há 20 anos,  a essa altura a gente quer encontrar vivo ou morto. Se tiver vivo, amém,  se não tiver, amém também, porque a gente precisa encontrar. Nem que sejam os restos mortais, a gente precisa encontrar, pra poder acabar com essa agonia e esse sofrimento.” 

Nunca mais vi o rosto do meu filho - Iraci, mãe do Ivan Rodrigo
00:00 / 02:43

   Desaparecer não é simplesmente sumir do radar. A cartilha de enfrentamento ao desaparecimento da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (SMDHC) caracteriza uma pessoa desaparecida como uma pessoa que some repentinamente, sem prévio aviso a familiares ou terceiros, não sendo localizada nos lugares onde costumava frequentar. Há também 3 tipos diferentes de desaparecimento com diferentes causas para cada um deles.

Tipos de DESAPARECIMENTO (3).png

Fonte: Cartilha de Enfrentamento ao Desaparecimento de pessoas da SMDHC

     Entre os milhares de desaparecidos na Capital, a maioria deles são do sexo masculino de todas as idades, desde bebês recém nascidos até idosos com mais de 60 anos. Esses nomes e rostos ficam registrados no sistema da 5° delegacia de Pessoas Desaparecidas e na Divisão de Localização familiar e Desaparecidos da SMDHC.

Dados (1).png
de 0 a 6 anos (2).gif

Gráfico de desaparecidos por idade

Dados da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos

Gráfico de desaparecidos por cor da pele.

Dados da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos

Gráfico de desaparecidos por idade e sexo    Dados da Divisão de Localização familiar e Desaparecidos

      Esses números podem não refletir a realidade. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública sinaliza que uma pessoa desaparecida pode estar registrada duas vezes ou então não entrou no registro. Para Darko Hunter, chefe da Divisão de Localização familiar e desaparecidos da SMDHC (Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo), falar sobre estatísticas de desaparecimento é muito complexo “existem casos de pessoas que são encontradas, mas os familiares não fazem o Boletim de encontro de pessoa, então, para o Estado a pessoa continua desaparecida.” completa.

        Os desaparecidos não são só números em uma estatística. São pessoas de diferentes idades, de crianças a idosos, pais e mães, filhos e filhas, irmãos e amigos. Cada uma delas possui familiares que as amam e não se cansam de procurá-las. É o caso de Maria Régia que procura pelo filho Victor há 14 anos.

 

        Confira a jornada de Maria Régia.

      Quando um ente querido desaparece, tudo que importa é encontrá-lo o mais rápido possível. “A primeira coisa que os familiares querem saber é sobre as buscas”, conta a Defensora Pública Cecília Nascimento, coordenadora do setor de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo. No entanto existe uma série de passos que são necessários não só para o início das buscas, mas também para o andamento das investigações e divulgação de informações.

         A primeira coisa que é necessária fazer é certificar se a pessoa realmente desapareceu. Verificar se ela não está nos lugares em que costuma frequentar (escola, trabalho, etc.) e confirmar com os principais conhecidos e amigos. Também é importante ligar para os números de atendimento como Bombeiros e SAMU, para confirmar se a pessoa não sofreu um acidente e foi atendida por um desses estabelecimentos, “às vezes a pessoa passou mal na rua e foi atendida por um desses órgãos” , completa Darko. 

        O chefe de investigação da Delegacia de Desaparecidos de São Paulo, Edison Barreto, trabalha há 25 anos com desaparecidos e relata que fazer essa verificação inicial é muito importante. “Já aconteceu de eu estar atendendo o familiar aqui na delegacia, e, no meio do atendimento, a pessoa, até então desaparecida, ligar pro familiar e fazer esse contato.”

      Após ter essa convicção de que a pessoa está realmente desaparecida, já se pode realizar o Boletim de Ocorrência imediatamente. A maioria das pessoas pode cair no falso senso comum (alimentado por filmes e séries fictícias sobre desaparecimento), de que há um tempo de até 3 dias para realizar o boletim de ocorrência.  “Não existe nenhum prazo, como a gente ouve, de esperar 24 ou 72 horas para fazer o BO” alerta Barreto.

         A realização do Boletim de Ocorrência é muito importante para que as buscas possam ser iniciadas. Ele pode ser feito presencialmente em qualquer delegacia ou até mesmo de forma online pelo site da Delegacia Eletrônica.

LEI DE BUSCA IMEDIATA -.png

       Quando o filho de Iraci desapareceu, ela foi até a delegacia mais próxima registrar o boletim, mas quando chegou lá, não teve o acolhimento que precisava. “eles falaram assim: ah, tá por aí, daqui a pouco ele volta, quando ele voltar dá uma coça nele pra ele aprender.”  Isso também acontece com várias mães e parentes que vão às delegacias para registrar o desaparecimento. “Tem um caso de desaparecimento que já tem 40 anos, de uma adolescente de 12 anos, que a mãe foi pra delegacia e falaram assim: ah deve estar com o namoradinho” conta a Defensora Pública. “Na delegacia, eles já estão acostumados com casos muito graves o tempo inteiro e, faz parte, somos humanos, mas a gente precisa ter essa sensibilização de que cada história é uma história” completa.

    A Defensoria Pública do Estado de São Paulo também presta auxilio e atendimento jurídico para os familiares de pessoas desaparecidas. A defensora pública, Cecília Nascimento, explica o papel da Defensoria e como ela presta esse serviço para os familiares.

WhatsApp Image 2023-11-23 at 13.29.13.jpeg
O papel da Denfensoria Pública
00:00 / 05:58

         O investigador Barreto sinaliza que cada delegacia recebe orientações sobre como realizar o atendimento de familiares, mas não se pode ter controle sobre a forma como todas realizam esse atendimento. “O que eu posso garantir é que aqui, na Delegacia de Desaparecidos, a gente procura realizar o melhor atendimento possível”  completa.

OS PASSOS DAS INVESTIGAÇÕES E BUSCAS

     No terceiro andar do Palácio da Polícia, a dois minutos da estação da Luz na saída da linha azul, fica o escritório da 5° Delegacia de pessoas desaparecidas. Saindo do elevador, virando à direita, próximo de alguns bancos estofados pretos simulando uma sala de espera, fica a sala da quinta delegacia. Bem a frente, há outra sala onde cada familiar é recebido para realizar o boletim de ocorrência ou para esclarecer algumas questões que não tenham sido colocadas no boletim online.

Fonte: Acervo pessoal

      É ali que os investigadores do setor têm acesso ao PDPRODESP, que é o sistema da delegacia com as informações cadastradas sobre cada caso de desaparecimento. Assim que um BO é registrado, os dados entram no sistema classificado como caso em aberto. “Nós iniciamos as providências com pesquisas nos sistemas relacionados a informações de hospitais, IML, etc. Temos contato frequente com a divisão de desaparecidos da SMDHC, então a gente começa procurando a pessoa nos sistemas que estão disponíveis pra nós”  completa Barreto.

Gráfico de casos abertos por ano de 2019 até 11/10/2023

Dados (8).png

Dados da 5° Delegacia de Pessoas Desaparecidas de SP

      Além disso, há a solicitação das ERBs para rastreamento do aparelho celular do desaparecido e, também, a comparação de impressões digitais de cadáveres não identificados com os de desaparecidos pelo AFIS - sistema de captura e registro das impressões digitais. A polícia também realiza trabalho de busca de campo chamado diligências, nas quais os policiais saem nas ruas para procurar os desaparecidos. Recentemente, em 2021, foram implementadas campanhas de coleta de DNA de familiares de desaparecidos, cruzando-os com os materiais genéticos de corpos não identificados no IML.

       Próximo à delegacia, ao lado da estação Anhangabaú, fica o prédio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. No 12 ° andar, fica o escritório da Divisão de Localização familiar e Desaparecidos, composta pelo diretor, Darko Hunter, e seus assistentes Rose Balduino e Murilo Cerqueira. O trabalho de Darko na divisão começou em 2007 e já ajudou a encontrar mais de 7.000 pessoas desaparecidas aqui na capital.

Fonte: Acervo pessoal

      No início, o trabalho de Hunter era o atendimento à pessoas em situação de rua, encaminhando-as para centros de acolhimento, "o trabalho começava às 14h e ia até às 20h". Um dia, Darko avistou um senhor em situação de rua e perguntou para sua supervisora se poderia encaminhá-lo também, "ela me respondeu: você quer arrumar B.O. no primeiro dia? Aquele cara é 13", gíria que se refere à pessoas com problemas de saúde mental.

     Hunter não desistiu daquele senhor. Ele se aproximou e percebeu que, realmente, aquele senhor tinha problemas com saúde mental. "Ele falava que não podia sair do local porque estava esperando a namorada dele, uma jornalista famosa na época. Fui com aquela ideia pra casa e resolvi entrar naquela ideia dele." explica. Ouça o plano de Darko para ajudar aquele senhor.

desaparecidos-1.png
O primeiro de muitos - Darko Hunter
00:00 / 01:29

       Depois de ajudá-lo, Darko percebeu que tinha vocação para ajudar pessoas com questões de saúde mental. Em 2008, foi convidado pelo delegado, na época Francisco Magano (assassinado em 2014), para conhecer o trabalho da delegacia de desaparecidos e assim se iniciou a parceria com a Polícia Civil "quando eu estava com um caso de saúde mental ou uma pessoa que estava na rua e, aparentemente, estava perdida, eu encaminhava esses dados pra delegacia para verificar se tinha algum B.O. de desaparecimento e quando eles tinham algum caso de desaparecimento, encaminhavam pra eu verificar se tinha dados rede da assistência social." explica.

      Rose Balduino, membro da equipe da Divisão, trabalha com Darko desde 2017. Formada em jornalismo, trabalhou por 20 anos na área de assessoria de imprensa, por isso, quando foi chamada para trabalhar com Hunter, ficou feliz por estar em uma área diferente. "eu me sinto gratificada. Cada caso que a gente resolve pra mim é uma gratificação pessoal" relata Rose. Murilo Cerqueira é o mais novo membro na equipe, entrou no ano de 2022, mas já trabalhava com Darko atendendo a população de rua. "a maioria dos casos que atendemos são de pessoas em situação de rua, então é uma população que a gente já conhece". Trabalhando com o atendimento e acolhimento das famílias, Murilo consegue perceber a angústia dessas pessoas "a sensação que eu tenho quando entro em contato com esses familiares é uma vontade de acabar com essa angústia tentando encontrar o desaparecido", relata.

      Com o passar dos anos, novas tecnologias foram chegando e auxiliando muito esse trabalho. "Em 2013, a gente criou um alerta dentro do sistema de acolhimento da prefeitura. Aí não precisava mais procurar em cada serviço, ficar mandando fax" recorda Hunter. 

desaparecidos-1.png
O alerta - Darko Hunter
00:00 / 01:12

        Hunter recebe vários casos diariamente em sua caixa de e-mail. A primeira pergunta é sempre a respeito do Boletim de Ocorrência. Se já foi realizado o B.O., ele envia um formulário para que haja o cadastro da pessoa no sistema da divisão. Através do cruzamento desses dados com informações nos centros de acolhimento, em hospitais e até os IMLs, a taxa de sucesso para encontrar desaparecidos aumentou muito em São Paulo, sendo 80% dos casos concluídos de forma mais rápida, graças aos avanços na tecnologia.

     A criação de um Banco de dados nacional de desaparecidos seria um passo importante para facilitar as investigações. O que existe no Brasil, e em São Paulo, são os sistemas do Ministério Público como o PLID - Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos e o SINALID - Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos“A criação do cadastro nacional é o início. Não vai resolver todos os problemas porque é um problema de integração entre as polícias, IMLs, hospitais, sistemas de assistência social, enfim de toda uma rede. Mas o cadastro é um início porque ele possibilita que haja comunicação com outros dados, e isso com certeza é um avanço”, explica a Defensora, Cecília Nascimento.

   

       Além dessa busca em bancos de dados, a Secretaria promove a divulgação de informações e fotos de desaparecidos. Desde 2021, há uma parceria com o metrô de São Paulo, na qual uma vez na semana passam fotos de 5 desaparecidos nos telões do metrô. Só por essa divulgação, já foi possível localizar 36 pessoas.

desaparecidos-1.png
Encontrado através da divulgação no metrô - Darko Hunter
00:00 / 01:07

      A equipe também possui postos avançados na região da central para fazer buscas e receber familiares que procuram por desaparecidos nessas regiões. "quando os familiares vão até esses locais, é porque recebem uma informação de que a pessoa foi vista ali, mas normalmente são informações que não são verdadeiras" explica Darko. Muitas famílias de desaparecidos recebem trotes e sofrem golpes por telefone: falsos pedidos de resgate, pistas falsas, etc. Por isso, Hunter recomenda a todas as famílias que não coloquem o número pessoal nos cartazes de desaparecimento, mas sim o de órgãos que já trabalham com desaparecidos como a Delegacia, a Divisão de Desaparecidos ou alguma ONG que participe.

desaparecidos-1.png
Trotes - Darko Hunter
00:00 / 01:45

      Euricléia Vasconcelos já foi diversas vezes até a região da cracolândia em busca de seu irmão, Salvador Junior, desaparecido há 9 anos.

          Confira a jornada de Euricléia.

       A divulgação de informações também é papel de algumas ONGs que trabalham com desaparecidos. Uma delas é a ONG Mães da Sé, fundada por Ivanise Espiridião que procura pela filha, Fabiana Espiridião, há 27 anos.

        Fabiana saiu de casa em dezembro de 1995, com 13 anos, para ir ao aniversário de uma amiga, mas não voltou para casa depois disso. Desde então, a mãe, Ivanise, está a procura. Em 1996, criou a ONG que reúne, a cada 15 dias, várias mães em frente às escadarias da Catedral da Sé para divulgar as fotos dos filhos.

       Além disso, a organização atua no apoio aos familiares com ajuda psicológica e jurídica através de parcerias com Universidades, e também com os órgãos públicos, como a Delegacia de pessoas desaparecidas e a Divisão de Localização familiar e Desaparecidos.

     

Fonte: Acervo pessoal

       Ao receber uma nova notificação de desaparecimento, Ivanise orienta o familiar a realizar um B.O. eletrônico para, logo em seguida, realizar o cadastro da pessoa no sistema. Assim que consegue uma foto, já encaminha ao grupo do WhatsApp com seus voluntários para que alguém já adiante a postagem no Instagram.

       “A gente tem muitos compartilhamentos, corações e comentários no nosso Instagram”, conta Ivanise enquanto escreve a legenda para outra foto a ser publicada. Ela escolhe as palavras com cuidado a fim de garantir que a foto chegue para várias pessoas.

Perfil Mãses da Sé Instagram. Fonte: Acervo pessoal

       A página das Mães da Sé tem seguidores de várias regiões do Brasil, e já ajudou a encontrar pessoas dentro e fora de São Paulo.  Uma delas foi o Caue, um caso que marcou o trabalho de Ivanise.

      A mãe de Caue publicou nas redes sociais uma foto dele e marcou o perfil Mães da Sé para tentar encontrá-lo. Quando a foto chegou ao celular de Ivanise, ela ligou para a mãe de Caue que ficou emocionada ao receber a ligação. “Desde sábado que meu filho saiu de casa (a família é de Bragança Paulista) sem dinheiro, sem óculos de grau e eu já não sei mais onde procurar.” Ivanise consolou a mãe que chorava ao telefone partilhando a sua própria história: “Eu entendo o tamanho da sua dor, o tamanho da sua angústia.” ela descreve a angústia como uma dor no peito e uma falta de ar inexplicável.    

A trajetória para encontrar um ente desaparecido pode afetar a saúde física e psicológica de um familiar. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) também auxilia no atendimento a familiares que precisam desse apoio promovendo atendimentos psicológicos e atividades de sensibilização e conscientização  de autoridades e da sociedade.

Não deixe de pedir ajuda, você não está só nessa jornada. 

       Após a realização do Boletim e o cadastro de Caue no sistema da ONG, Ivanise já estava preparando a foto e o post que seria publicado. Pediu ajuda da mãe para escrever a legenda da foto e postou. Em menos de 24 horas da postagem, às duas da manhã do dia seguinte, Ivanise recebeu uma ligação da mãe de Caue dizendo que havia encontrado o filho. Ela não perdeu tempo em publicar a notícia nas redes sociais da ONG.

"Você foi especial e de grande importância  em minha vida neste momento tão difícil, acredite que me ajudou demais e sou grata por encontrar meu filho, que você seja abençoada sempre e saiba que jamais esquecerei. Obrigada por contribuir para que nossa família pudesse estar junta novamente." 

       Agradecimento da mãe de Caue para a ONG

Screenshot_20231116_130354_Instagram_edited.jpg

Post Caue localizado. Fonte: Acervo pessoal

       A esperança do reencontro encoraja as mães que se reúnem, a cada quinze dias em frente a Catedral da Sé colocando nas escadarias as fotos de seus filhos. Nem mesmo o sol de 35°, ou o vento que insistia em levar as fotos pelo ar, as impediu de ficar ali falando sobre seus filhos para as pessoas que passam curiosas olhando para as fotos presas com pedrinhas nas escadas da Catedral. 

      Iraci sempre participa dos encontros levando em mãos o cartaz com a foto de Ivan. Ela encontrou na ONG acolhimento e apoio para continuar a procurar pelo filho.

Apoio na ONG - Iraci, mãe do Ivan Rodrigo
00:00 / 00:32

Cartaz Ivan Rodrigo

Fonte: Acervo pessoal

Iraci, mãe do Ivan Rodrigo

Fonte: Acervo pessoal

Fonte: Acervo pessoal

Maria de Fátima, mãe do Robson

Fonte: Acervo pessoal

       A cada dia, mais pessoas desaparecem na capital, apesar dos esforços das autoridades e organizações que lutam por essa causa. Mesmo assim, em cada caso e em cada procedimento, os familiares não se cansam de procurar as pessoas que deixaram um espaço vazio dentro de casa. Resta a cada um deles esperar e procurar até encontrar respostas, mas não sozinhos. Cada compartilhamento e informação são passos importantes para tornar a jornada na busca de pessoas desaparecidas mais breve possível, não só para os familiares e autoridades, mas também para todas as mães, pais, irmãos e filhos que não voltaram para casa em um dia como outro qualquer. 

LEI DE BUSCA IMEDIATA - (2).png

NÓS ACREDITAMOS NO REENCONTRO."

Ivanise Espiridião, mãe da Fabiana

Post Caue Felchar localizado. Fonte: Acervo pessoal

bottom of page